De acordo com a classificação de risco, o paciente com sinais de alarme necessita de atendimento de urgência e deve ser encaminhado para um hospital de referência com maior suporte técnico.
Sinais de alarme: Dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes hipotensão postural e lipotímia, sonolência e ou irritabilidade, hepatomegalia dolorosa, hemorragias importantes (hematêmese e ou melena), diminuição da diurese, diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia, Desconforto respiratório, Aumento repentino do hematócrito e Queda abrupta das plaquetas.
Unidades de Atenção Terciária em Saúde com leitos de internação
Conduta em pacientes com sinais de alarme:
• Fase de expansão com soro fisiológico ou Ringer Lactato: 20 ml/kg/h (adulto/ criança), podendo ser repetida ate 3 vezes.
• Reavaliação clinica de hora em hora e hematócrito apos 2h.
• Melhora clinica e laboratorial: iniciar a fase de hidratação venosa de manutenção:
• Adulto: 25 ml/kg, de 6h em 6h (de acordo com a melhora, pode-se estabelecer freqüência de 8h em 8h e ate de 12h em 12h).
• Criança – necessidade de hidratação diária (NHD) + perdas (regra de Holliday-Segar).
• Reavaliar apos cada etapa de hidratação.
ATENÇÃO
Paciente sem melhora clinica laboratorial: De acordo com as condições clínicas do paciente e caso a unidade de saúde não apresente o padrão necessário para atendimento, transferir o paciente com hidratação venosa vigorosa, de imediato, para uma unidade de saúde com leito de internação e capacidade de monitoramento e supervisão médica contínua.
Após alta hospitalar, encaminhar à Unidade de Atenção Primária em Saúde para acompanhamento.
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