quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Conduta:Sinais e sintomas clássicos sem sangramento e sem sinais de alarme.

Atenção conduta inicial:

• Quando houver suspeita de dengue identificada em visita domiciliar, as pessoas já devem ser orientadas quanto à hidratação oral pelo Agente Comunitário de Saúde ou pela equipe de saúde da família e encaminhadas à unidade de saúde mais próxima.

• Toda pessoa com suspeita de dengue em região epidêmica deve receber soro de hidratação oral, de imediato, em sua chegada na unidade de saúde, exame laboratorial de sangue básico (hemograma completo com contagem de plaquetas ), enquanto espera por atendimento.

• Considera-se Grupo Especial todo paciente com suspeita de dengue que se enquadre nas seguintes situações: crianças menores de 15 anos, gestantes, adultos maiores de 60 anos e pacientes com comobirdade. Para esse grupo, é mandatória a realização do hemograma completo com contagem de plaquetas, mesmo sem sangramentos e sinais de alarme. Para os demais pacientes, a realização do exame é recomendável.


Orientar tratamento em domicílio:

• Prescrever hidratação via oral de forma sistemática.
• Prescrever analgésicos e antitérmicos, se necessário, alertando o paciente para o risco da
automedicação.
• É contraindicado o uso de salicilatos e antiinflamatórios não hormonais (ibuprofeno, diclofenaco, nimesulida, entre outros).
• Orientar o paciente quanto à necessidade de repouso.
• Orientar o paciente e ou seus familiares/cuidadores sobre os sinais de alarme,especialmente
no primeiro dia do desaparecimento da febre, e orientar sobre o que fazer frente ao surgimento dos mesmos.
• Após consulta e avaliação clínica, informar ao paciente que ele poderá realizar o tratamento no domicílio, porém orientado a retornar à unidade de saúde identificada no Cartão de acompanhamento do Paciente com Suspeita de Dengue (Anexo I), se possível diariamente ou ao menos no primeiro dia do desaparecimento da febre ou em caso de surgimento de sinais de alarme.
• Organizar no serviço um fluxo diferenciado para agilizar as consultas de retorno.
• Orientar sobre a limpeza domiciliar de criadouros de A. aegypti.
• Preencher a ficha de notificação individual dos casos.
• Providenciar visita domiciliar dos ACS, para acompanhamento dos pacientes e seus familiares, em sua microárea de abrangência.

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