quarta-feira, 10 de março de 2010

Dengue & Plaquetas & Sistema Linfático.



Plaqueta ou trombócitos são células sanguíneas formadas na medula óssea, a partir de megacariócitos que se fragmentam e estes fragmentos são chamados de plaquetas, por isso são anucleadas, isto é, desprovidas de núcleo. Circula no sangue como um disco achatado, contribuindo na formação dos coágulos sanguíneos, integrando o processo de coagulação sanguínea. Os valores de referência das plaquetas em adultos e crianças são de 150.000 a 400.000 por mm3 de sangue.
O assunto e sobre contagem e interpretação de resultado de alteração nas plaquetas circulantes no sangue. Referências de busca: O que são plaquetas, trombócitos, coagulação, como realizar a contagem das plaquetas, valores normais, interpretação, aumento, diminuição, alterações. Plaqueta ou trombócitos são células sanguíneas formadas na medula óssea, a partir de megacariócitos que se fragmentam e estes fragmentos são chamados de plaquetas, por isso são anucleadas, isto é, desprovidas de núcleo. Possuem tamanho de 1,5 - 3,0 micrometros e circulam no sangue como disco achatado, contribui na formação dos coágulos sanguíneos, integrando o processo de coagulação sanguínea. Os valores de referência das plaquetas em adultos e crianças são de 150.000 a 400.000 por mm3 de sangue
Já as plaquetopenias ou diminuição do número de plaquetas podem ser hereditária como síndrome de Wiskott-Aldrich, de Bernard Soulier e de Fanconi ou adquiridas (púrpura trombocitopênica idiopática secundária a doenças auto-imunes, anemias aplásica e magaloblástica, coagulopatias de consumo, malária, dengue (viroses), leucoses e outras).  Depois de tudo que já se falou sobre a dengue, a epidemia, a crise na saúde pública, do mosquito Aedes aegypti, e os sintomas,  falta de controle, sobre qual exame deve ser feito em casos de suspeita de dengue, resultado, métodos utilizados para fazer o exame. Contagem de plaquetas: Sinonímia: Contagem de trombócitos.
Material: Sangue com anticoagulante EDTA. Preparo do
Paciente: Jejum de 4 horas. Outros exames que estão relacionados a este: Hemograma, Coagulograma, Prova do Laço, Retração do Coágulo, TS, Testes de Agregação Plaquetária.

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Os exames de sangue para detectar dengue. Os sorotipos do vírus sabemos que são 1, 2, 3 e 4 (já encontrado no país) e que o vírus é de uma família que tem várias espécies, entre elas o vírus da febre amarela, e que o material de proteínas que envolvem o vírus, possui uma parte que é comum a outros vírus, e este fato pode levar a reações cruzadas, ou seja, resultados falso negativos ou falso positivos 1,7%.
Um teste realizado é o Imunoensaio enzimático IgM: detecta anticorpos IgM específicos para os quatro sorotipos. O teste IgM tem a capacidade de detectar anticorpos anti-IgM em praticamente 80% dos pacientes com 5 dias de doença, contados a partir do início dos sintomas; e por volta de 93% dos pacientes com 6 a 10 dias de doença e 99% entre 10 e 20 dias. É importante dizer também que raros pacientes não desenvolvem IgM com até 8 dias da doença. O anticorpo IgM é detectado na doença primária, com valores altos, e na infecção secundária. E também raros pacientes com infecção secundária não se encontra IgM positivo. Já na infecção terciária os valores são baixos ou negativos. IgM pode persistir por mais de 90 dias, mas na maioria torna-se indetectável após 60 dias do início do quadro clínico. Lembrando que se for feito uma coleta de sangue antes do quinto dia, é muito provável que de resultado negativo, pois ainda não estava na data certa para colher o material, como dito acima.
Imunoensaio enzimático IgG: É menos específico para dengue que os anticorpos IgM o que pode levar a resultados falso positivos. Devido também a aquela parte comum, ou igual a toda família, pode ser que de positivo o IgG em pessoas vacinadas contra febre amarela, por exemplo. É importante a realização dos dois exames IgM e IgG em casos de pacientes reinfectados eventualmente não sofrem elevação da IgM.
Existe ainda o exame PCR para dengue, um teste por metodologia biologia molecular.
Em determinadas situações, a dengue, pode evoluir para forma hemorrágica, que raramente acontece na infecção primária. Sendo comum na reinfecção, geralmente quando o vírus causador e o 2 ou 3.

Existe ainda o exame PCR para dengue, um teste por metodologia biologia molecular. Em determinadas situações, a dengue, pode evoluir para forma hemorrágica, que raramente acontece na infecção primária. Sendo comum na reinfecção, geralmente quando o vírus causador e o 2 ou 3. Existe também a possibilidade de realizar o teste rápido para detectar a dengue, que é uma tira impregnada com os reagentes necessários para que quando o sangue do paciente possuir anticorpos IgG e IgM desenvolve a formação de uma linha colorida naquela área, sendo em um local da fita para detectar IgM e outro para detectar IgG e uma linha de controle, para saber se o material esta funcionando corretamente.
Resultado do exame de dengue teste rápido:
Negativo: Uma única linha na área de controle informa que não foram detectados anticorpos IgG e IgM anti-dengue. Faça um novo teste de 3 a 5 dias se a infecção por dengue ainda é suspeita.
Positivo IgM: Linha controle e a linha IgM visíveis na tira, amostra é positiva para anticorpos IgM anti-dengue. Indica uma infecção primária de dengue.
Positivo IgG: Linha controle e a linha IgG visíveis na tira, amostra é positiva para anticorpos IgG anti-dengue. Indica uma infecção secundária de dengue.
Positivo IgG e IgM: Linha controle da linha IgM e a linha IgG visíveis na tira, indica infecção primária tardia e infecção secundária recente. Anti- Dengue IgM/IgG positivo.
Sistema Linfático: Constitui uma via acessória pela quais líquidos podem fluir dos espaços intersticiais para o sangue. Podem remover proteínas e grandes materiais particulados dos espaços teciduais. Os tecidos e órgãos que produzem armazenam e transportam células (linfócitos) que combatem infecções e doença. Desempenha papel importante nas defesas do corpo contra a infecção e alguns outros tipos de doença, inclusive o câncer. O sistema inclui: Medula óssea, Nódulos linfáticos; Linfonodos às vezes chamados de glândulas linfáticas ou Gânglios linfáticos. Vasos e Capilares linfáticos que transportam linfa. Órgãos como amígdalas (tonsilas), adenoides, baço, e timo (tecido conjuntivo reticular linfoide: rico em linfócitos). O sistema imune mantém seu próprio sistema de circulação (os vasos linfáticos), o qual permeia todos os órgãos do corpo, excetuando-se o cérebro. Como o sistema sanguíneo, o sistema linfático faz parte do sistema circulatório, mas possui um fluido conhecido por linfa, em vez de sangue. O sistema linfático ajuda a transportar substâncias – células, proteínas, nutrientes, produtos residuais – pelo corpo. Vasos Linfáticos: Conduzem a linfa dos capilares linfáticos para a corrente sanguínea. Todos os vasos linfáticos têm válvulas uni direcionada que impedem o refluxo, como no sistema venoso da circulação sanguínea. Os Vasos passam através dos linfonodos, que contêm grande quantidade de linfócitos e atuam como filtros, confinando organismos infecciosos como bactérias e vírus. Praticamente todos os tecidos do corpo possuem canais linfáticos.  Os que não os tem, possuem os chamados pré-linfáticos.  Quase toda a linfa é drenada para o duto torácico, que desemboca no sistema venoso. 1/10 do líquido que filtra dos capilares arteriais retorna ao sangue pelo sistema linfático. Linfa: líquido esbranquiçado ou amarelo claro de composição comparável à do plasma sanguíneo, que circula no organismo em vasos próprios chamados vasos linfáticos e transporta linfócitos. O fluído dos tecido que não volta aos vasos sanguíneos é drenado para os capilares linfáticos existentes entre as Células.  Estes se ligam para formar vasos maiores que desembocam em veias que chegam ao coração. Esse líquido possui macromoléculas que não conseguem ser reabsorvidas pelos capilares venosos.  Isso ocorre devido a estrutura especial do endotélio linfático, que forma verdadeira válvulas. A linfa tem quase a mesma composição do líquido intersticial, com uma concentração proteica de 3 a 5g/dl.  2/3 de toda a linfa derivam do fígado e do intestino. É um líquido pálido e espesso carregado de gordura e de leucócitos. Nódulos Linfáticos; Gânglios linfáticos ou Linfonodos: Pequenos órgãos em forma de feijões localizados ao longo do canal do sistema linfático. Armazenam células brancas (linfócitos) que tem efeito bactericida. Quando ocorre uma infecção, podem aumentar de tamanho e ficar doloridos enquanto estão reagindo aos micro-organismos invasores. Eles também liberam os linfócitos para a corrente sanguínea. Possuem estrutura e função muito semelhantes às do baço. Distribuem-se em cadeias ganglionares (ex: cervicais, axilares, inguinais etc). O termo popular “íngua” refere-se ao aparecimento de um nódulo doloroso.




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