quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dr. Eric Martínez Torres & Dengue ou um pouco de historia.










Um pouco de historia:



Eric Martínez Torres
Nascimento: 06/26/42
Organização: Institute of Tropical Medicine "Pedro Kourí"
Posição: pesquisador senior.
Sumario:  Doctor in Medicine, PhD in Medical Sciences, Doctor in Sciences, Second Degree Specialist in Pediatrics, Full Professor, Senior Researcher. Member of the Cuban Society of Pediatrics. Honorary Member of the Dominican Society of Pediatrics. Member of the Cuban Society of Science Educators. Member of the Pan-American Association of Infectious Diseases. Member and Founder of the Central American and the Caribbean Association for infectious Diseases. Honorary Member of the Guayaquil Society of Infectious Diseases. Honorary Member of the Salvadorian Society of Pediatrics. Honorary Member of the Section of Infectious Diseases, Cuban Society of Pediatrics. Especialidade: Pediatria.




Cubano parabeniza ações de combate contra à dengue em MS
Quarta-feira, 31 de Outubro de 2007 21h56min - Alessandro Perin.
O médico cubano Eric Martinez Torres parabenizou as ações adotadas em Mato Grosso do Sul para combater à dengue, que segundo o profissional dão uma sensação de organização. Ele explicou durante a sua palestra, nesta noite, que as pessoas precisam ter outro conceito de higiene, não somente o de manter as casas limpas, mas também os quintais das residências, para evitar os criadouros do mosquito. Ele fez um panorama da dengue mundial e disse que a doença está nas Américas, no sudeste asiático na África e no mediterrâneo oriental. Aproximadamente 50 milhões de pessoas são infectadas anualmente no mundo e que destas 500 mil são de casos de dengue hemorrágica. O encontro desta noite contou com a presença de aproximadamente 300 pessoas e encerrou a capacitação de 12 médicos de vários Estados, feita pelo cubano Eric Martinez Torres. Também foram discutidas novas tecnologias de combate à dengue. A secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, o diretor nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Fabiano Geraldo Pimenta Júnior, e o diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde, Eugênio de Barros, também participaram dos debates desta noite. No evento desta noite foram apresentados métodos de combate à doença como o M.I. Dengue (Monitoramento Inteligente da Dengue desenvolvido em parceria da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais- e a empresa mineira de biotecnologia Ecovec) e o Biolarvicida BT-Horus, desenvolvido pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). A tecnologia é constituída por armadilha para captura do mosquito adulto; atraente de oviposição sintético, específico para fêmeas grávidas de Aedys Aegypti, desenvolvido e patenteado pela UFMG; dispositivo de computação móvel e Geo-Dengue, software do Sistema de Informações Georeferenciados, para processamento das informações e geração de mapas. O monitoramento semanal em tempo real permite localizar onde estão os maiores focos do mosquito e economiza dinheiro e tempo - fator precioso nas ações preventivas contra a dengue, como a aplicação do larvicida BT-Horus, da Embrapa.










Simpósio discute ações contra dengue para 2009

Plantão | Publicada em 28/04/2008 às 10h32m
Waleska Borges - O Globo RIO - Profissionais de saúde do município estão reunidos no auditório do BNDES, no Centro, para o simpósio "Dengue no Município do Rio de Janeiro". O médico Eric Martinez, do Instituto de Medicina Tropical Pedro Kouri, em Cuba, será um dos palestrantes. O médico passará três dias no Rio visitando hospitais para verificar o atual quadro da dengue na cidade. Ele fará relatos de como Cuba enfrentou a última grande epidemia da doença em 1981. O médico Kleber Giovanni Luz, do Departamento de Infectologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, também participará, expondo a experiência no combate ao mosquito em seu estado. Segundo o secretário municipal de Saúde, Jacob Kligerman, o evento é uma prévia das discussões sobre as ações que serão implementadas em 2009. No prazo de dois meses, outros 600 agentes começam a trabalhar no combate ao mosquito.


publicada em: 18/04/2008 às 17:08
Notícias

Simpósio sobre a dengue no Município
Assessoria de Comunicação Social

No dia 28 de abril, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realiza, a partir das 9 horas, o Simpósio “Dengue no município do Rio de Janeiro”, no auditório do BNDES. O evento contará com a participação do médico cubano Eric Martinez Torres, do Instituto de Medicina Tropical Pedro Kouri, Havana, maior autoridade mundial em dengue.
O simpósio vai abordar as duas vertentes relacionadas à doença: atenção ao paciente e intervenções de controle do mosquito. A abertura do evento contará com a presença de Jacob Kligerman, secretário Municipal de Saúde, Meri Baran, superintendente de Vigilância em Saúde da SMS/RJ e Maria de Fátima Goulart Coutinho, presidente da Sociedade de Pediatria/RJ.
Pela manhã, será apresentado o painel da dengue, em 2008, no município, e também palestras com especialistas na doença. A experiência no manejo de doentes será tema da apresentação de Kleber Giovanni, do Departamento de Infectologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 
Outro palestrante, que abordará à atenção ao paciente, será Eric Martinez, que já escreveu um livro sobre a dengue, publicado no Brasil em 2005, e tem enorme experiência na prevenção, no diagnóstico e no tratamento da doença. O especialista tratará de como evitar morte por dengue e medidas a serem tomadas
À tarde, o foco dos debates estará na prevenção. Uma mesa redonda discutirá o cenário da dengue nos próximos anos e os desafios urbanos e estratégias de intervenção, com a coordenação de Paulo Buss, presidente da Fiocruz. Também participarão da mesa, Mauro Blanco, coordenador do Controle de Vetores da SMS, além do Presidente do Instituto Pereira Passos, Sergio Besserman.
O evento, que não exige inscrição, tem como público médicos e enfermeiros.  O auditório do BNDES fica na Avenida Chile, 100, Centro e possui 400 lugares. Clique aqui e confira a programação completa do Simpósio.
Eric Martínez Torres  é médico cubano, Doutor em Ciências Médicas, professor titular da Universidade Médica de Havana, membro da Academia de Ciências de Cuba (ACC), da Associação Pan-americana de Infectologia(API), da Sociedade Latino-americana de Infectologia Pediátrica(SLIPE)  e Consultor da Organização Pan-Americana da Saúde em Dengue/Dengue Hemorrágico. É, ainda, pesquisador titular do Instituto de Medicina Tropical Pedro Kouri (IPK), com enorme experiência na prevenção, no diagnóstico e no tratamento do dengue. Martinez participou de mais de trinta epidemias de dengue em catorze países das Américas. Seu livro DENGUE, editado em 2005 aqui no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz/Editora, em parceria com a Prefeitura, é  imprescindível para o conhecimento da dengue.




Texto extraído do Portal Saúde-Rio (http://saude.rio.rj.gov.br)

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29/04/2008 - 21h07

Rio tem dez vezes mais casos de dengue que os confirmados, diz médico cubano

LUISA BELCHIOR
Colaboração para a Folha Online, no Rio
O Rio tem ao menos dez vezes mais pessoas infectadas pela dengue que os casos notificados, afirmou o médico cubano Eric Martínez Torres, membro da Academia de Ciências de Cuba e especialista em dengue, em visita ao Rio nesta terça-feira. Na cidade à convite da prefeitura, Torres disse ainda que a capital fluminense passa pelo tipo de epidemia de dengue mais perigosa no mundo hoje e que falta ao Rio cultura e educação sanitárias para evitar novas epidemias. "É um trabalho de muitos anos. Precisa de um esforço conjunto, e não só do governo". Em palestra a médicos da rede municipal de saúde do Rio, o cubano afirmou que o Rio enfrenta a situação mais temida em relação à dengue: a volta do tipo de vírus 2 quando uma parte da população já foi contaminada por um outro tipo --no caso do Rio, o 3-- mas ainda não está imune ao tipo 2. Quando contaminada a um tipo de vírus, o paciente se torna imune a ele, porém mais suscetível se infectada com um outro tipo, segundo Torres. Além disso, o tipo 2 é um dos mais agressivos dos quatro tipos, afirmou. A última epidemia de dengue no Rio, em 2002, foi do tipo 3 da dengue e o que prevalece no surto deste ano é o tipo 2, que não aparecia desde 1990, segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio. O quadro, para o médico cubano, explica a grande incidência de crianças com dengue neste ano no Rio. "A maior parte das crianças internadas no Rio por dengue têm 6, 7, 8 anos. Eles já estavam nascidos em 2002, então muitas delas foram expostas ao tipo 3 mas não ao tipo 2. Por isso, temos uma boa parte da população carioca, com mais de 18 anos, com pouca possibilidade de ter dengue, porque já adquiriu imunidade ao tipo 2", discursou o médico cubano. Ele expôs ainda estudos que indicam que, para cada pessoa com dengue, há dez que foram picadas pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, mas não a desenvolveram. "Se no Rio tem 64 mil casos notificados [nesta noite, a Secretaria de Saúde confirmou 66 mil casos na cidade], então há cerca de 640 mil pessoas que foram infectadas", disse. Nesta terça-feira, Torres visitou o hospital Jesus, em Vila Isabel (zona norte), onde médicos da rede municipal recebem treinamento para tratar pacientes com dengue e, na quarta-feira, tem visitas agendadas a postos de saúde da prefeitura. O médico disse concordar com o ministro José Gomes Temporão (Saúde), que apontou falhas no atendimento primário (feito nos postos municipais) da prefeitura do Rio como um dos principais motivos do grande número de mortes por dengue este ano no Rio --até o fim da tarde terça-feira, eram 58 mortes confirmadas na cidade e 95 no Estado do Rio. "Estou de acordo que a atenção primária é a melhor solução [contra a dengue]". A vinda do vírus tipo 4 ao Brasil --o único ainda não oficialmente registrado no país-- também é inevitável, na avaliação do cubano. "Os quatro tipos de dengue já circulam nas Américas, então é mais inteligente se preparar para o vírus 4 no Brasil", disse. Torres ficará no Rio até sexta-feira (2), segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio.

Ribeirão Preto, 10 de Fevereiro de 2007
Especialista cubano aplaude ações contra a dengue em Ribeirão Preto
Na avaliação de Eric Martinez Torres, já há resultados concretos do empenho da administração municipal na questão da saúde pública








Reunião do especialista cubano com técnicos da Secretaria Municipal da Saúde

O especialista cubano Eric Martinez Torres encerrou sua programação em Ribeirão Preto, nesta sexta-feira, elogiando o trabalho desenvolvido pela administração municipal na área da saúde pública. Antes de iniciar, no auditório do Sindicato dos Servidores Municipais, sua reunião com a equipe técnica do Departamento de Vigilância e Planejamento da Secretaria Municipal da Saúde – última etapa das atividades iniciadas na última segunda-feira – Eric fez uma avaliação positiva da experiência por ele vivida em Ribeirão Preto nesta semana.






“Eu acho que toda a comunidade está atenta ao problema da dengue e que esse tema da saúde recebe a devida prioridade pelas autoridades do município. Já podemos, inclusive, ver resultados: no ano passado, os casos de dengue registrados foram bastante superiores aos deste ano. Não se pode pensar que isto seja casualidade, mas sim como resultado de um trabalho até agora realizado. Está havendo, creio, atenção aos doentes. Nesse sistema de saúde as unidades básicas funcionam. Isto não quer dizer que não possam melhorar: podem e devem melhorar com maior capacitação dos profissionais de saúde, dos agentes comunitários com os quais me reuni na última quinta-feira. É possível, assim, aperfeiçoar o trabalho das unidades básicas que devem avaliar o tipo de doente que podem atender e qual o tipo que deve ser encaminhado aos hospitais. Tenho, portanto, uma boa impressão de tudo o que vi, mas ainda se pode melhorar mais”.
Volta a Ribeirão – Eric Martinez Torres vê com “muito gosto” a possibilidade de retornar a Ribeirão Preto num futuro próximo. “Gostaria, entretanto” – salientou o cubano – “que não me convidassem em função de uma eventual epidemia. Gostaria de voltar, assim, não para atender uma crise, mas para ver os resultados positivos de um trabalho sério já em pleno desenvolvimento”.
Reunião técnica – A reunião desta sexta-feira, com a participação de Maria Luiza Santa Maria, diretora do Departamento de Vigilância e Planejamento da Secretaria Municipal da Saúde, também contou com representantes da Vigilância Epidemiológica; do Departamento de Atenção à Saúde das Pessoas; do Departamento de Avaliação, Controle e Auditoria; do Departamento Regional Saúde XIII e do Hospital das Clínicas. Num clima de informalidade, Eric Martinez Torres enfatizou o ponto básico de sua doutrinação: todo o esforço deve ser desenvolvido para proteger a população e evitar a doença; caso essa ocorra, entretanto, o esforço maior deve ser no sentido de evitar a ocorrência de óbitos.











28/04/2008 - 18h36
Contra dengue, cubano defende capacitação de médicos Rio - Consultor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em Dengue, o médico cubano Eric Martínez Torres defendeu hoje a constante capacitação de profissionais como forma de evitar a alta letalidade por dengue. "Nosso grande objetivo é não ter mortes. Como se explica a morte de uma criança a sua mãe? Há 27 anos não registramos mortes de crianças em Cuba", afirmou. Ele participou hoje de um simpósio para profissionais de saúde da capital fluminense. Torres lembrou o exemplo de El Salvador que enfrentou grave epidemia em 2000, com 20 mil casos, 411 de dengue hemorrágica e 32 mortes de crianças. Desde os anos 80, o país convive com os sorotipos 1, 2, 3 e 4, mas em 2000 houve a reintrodução do tipo 2, de origem asiática, que é mais agressivo. "A partir dessa epidemia houve reorganização do sistema de saúde e desde então não houve mortes de crianças", disse Torres. No Rio de Janeiro, 95 pessoas morreram este ano, 58 delas na capital do Estado. Para o especialista, equipes bem treinadas são capazes de identificar e reagir ao choque, a queda brusca de pressão responsável pela maioria das mortes. Torres está no Brasil a convite da prefeitura do Rio e evitou críticas ao sistema de saúde brasileiro. Amanhã, o cubano visitará o Hospital Jesus, referência em tratamento infantil.


28/04/2008 - 16h05
Dengue afeta praticamente todos os países da América Latina, alerta médico cubano

Aline Beckstein - Da Agência Brasil
A dengue é uma doença que afeta praticamente todos países da América Latina, com exceção do Uruguai e Chile continental (excluindo a Ilha de Páscoa). A informação é do médico cubano Eric Martinez Torres, do Instituto de Medicina Pedro Kouri, de Havana, considerado um dos maiores especialistas do mundo em dengue. Ele participou de um simpósio sobre a doença, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio. Segundo Martinez Torres, Cuba foi o primeiro país das Américas a registrar uma epidemia de dengue, ocorrida há 27 anos. A doença, segundo ele, está contida e não ocorre mais de forma endêmica no país. "Nós tivemos casos de dengue dos tipos 1 e 2, mas não de forma endêmica", relatou. Para o médico, o combate à dengue "não é uma tarefa fácil". Ele disse ainda que não seja possível erradicar totalmente a doença em países onde o vírus foi introduzido, mas defendeu uma "atitude de enfrentamento", que inclui educar a população, principalmente as crianças nas escolas, além de melhorar o abastecimento de água e saneamento básico. O médico cubano deve ficar no Rio por mais três dias. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ele irá visitar hospitais da rede municipal e conversar com chefes do setor de pediatria das unidades médicas. 













Dengue causou 92 mortes desde o início do ano de 2008.
23 ABR 08
A epidemia de dengue provocou, desde o início do ano no Rio de Janeiro, 92 mortes, um número que já ultrapassou o do pior surto da doença, em 2002. Desde Janeiro já foram infectadas mais de 110 mil pessoas, mas as autoridades esperam uma diminuição nas próximas semanas. O surto de dengue no Rio de Janeiro já provocou 92 mortes desde o início do ano, sendo que existem ainda outros 96 falecimentos que estão a ser investigadas por possível relação com a epidemia. O secretário estadual de Saúde informou, na terça-feira, que, desde Janeiro, já foram infectadas mais de 110 mil pessoas, um número que ultrapassa o total registado em todo o ano de 2007, cerca de 66500 casos. Em menos de quatro meses, a actual epidemia superou as 91 mortes por dengue registadas em 2002, quando ocorreram mais de 288 mil casos da doença no Estado durante todo o ano. O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, já tinha dito, na semana passada, que o Rio ainda estava «no ápice da epidemia», descartando uma redução no número de casos, devido ao menor número de pessoas nas filas nos hospitais. As autoridades esperam que, para além de uma melhor organização do atendimento aos infectados, a queda de temperatura nas próximas semanas, depois de um verão quente e húmido, ajude a conter a epidemia.


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